quarta-feira, novembro 26, 2008

O jogo da vida

Estou cansado de gente que critica os games. Sim games. GAMES!!!!! Calma, não vou ter um calapso aqui gritando games, porque senão já teríamos o pessoal dizendo: "nossa, esse pessoal que gosta de games é muito estranho, muito fanático". Estou só criando um pouco de clima para esse post.

Mas games vc me diria, que coisa de criança! Ou, mas que perda de tempo, sai na rua, vai conhecer gente, viver a vida, descobrir o mundo, ter experiências, esteja vivo, ora!!! Mas eu digo a vc, tudo isso é possível em um jogo. Sim, todos que acreditam que games é uma filosofia, sempre acreditaram nisso e conseguiram ver nos primórdios do Pong e Atari as possibilidades infinitas de se jogar.

Mas a vida é um jogo. Vc nasce num mundo estranho, e tem um tempo para conseguir viver e avançar em seus objetivos. São várias fases que se passam, em cenários diferentes. Vc aprende a dirigir, a se portar, a se relacionar, na verdade, a entender qual o seu papel nessa narrativa interativa. Isso é uma descrição do que é um jogo ou do que é a vida???

Agora a vida é ilimitada, mas a matéria densa limita a mente. Num jogo, a velocidade das possibilidades é muito maior. Posso ser um piloto de fórmula 1, encarnar no super homem e salvar o mundo, criar mundos e assistir a evolução das espécies, ou tentar viver a vida como um ser humano comum, tendo que trabalhar, comer, ir no banheiro. Tentar viver todas essas possibilidade em uma vida é uma tarefa para poucos. Se pensarmos que estamos aqui para experimentar as possibilidades criadas pela mente e sentir para definir o que queremos e o que somos, os jogos são uma evolução da materialidade da humanidade.

Sempre me vem a cabeça aquela cena do filme Matrix onde Neo está sentado na cadeira da Nabucodonossor, aprendendo todas as coisas que a humanidade criou. Ok, ele se concetra nas artes marciais, mas Trinity é uma exímia piloto de helicópteros. Vc pode ser o que quiser. Eu acho que os jogos estão no meio termo do mundo material e do mundo abstrato.

Já está provado cientificamente (como se a ciência humana realmente fosse a fonte da Verdade...) que as sensações experimentadas pelo cérebro quando vivenciando um jogo são as mesmas das experimentadas em um acontecimento real. Logo estaremos usando jogos tão reais que alguns vão entregar seus corpos para viverem dentro desses mundos virtuais. A crítica deve estar sobre esse tipo de comportamento, não sobre os games. Em última instância, é uma crítica sobre a nossa própria humanidade. Se cada um pudesse escolher no melhor lugar para viver, será que estaríamos aqui ainda?

Os jogos são as próprias coisas da vida. E a vida é composta de vários jogos. O bom é que temos vidas infinitas nos dois e não precisamos usar cheats para isso. Escolha o seu jogo, aperte play, e boa sorte.

domingo, novembro 02, 2008

Corinthians

Essa é impossível de deixar passar...

"Está casado? Não se separe. Está solteiro? Não se case"

Coríntios 7:27